O grupo português Ensinus vai abrir em Bissau, Guiné-Bissau, em setembro, o Instituto das Profissões e Tecnologias (IPT) com 13 cursos de oferta formativa.
“O IPT representa o futuro para uma grande camada da juventude da Guiné-Bissau. É o que estamos aqui a semear e vai nascer brevemente”, afirmou Martilene dos Santos, administrador delegado do grupo para a Guiné-Bissau.
O IPT vai oferecer cursos para técnicos de serviços jurídicos, registo e notariado, receção, restaurante e mesa, mecatrónica, mecatrónica automóvel, auxiliar de saúde, ótica, controlo da qualidade alimentar, sistemas de saneamento e tratamento de águas, eletricidade e telecomunicações, operador de máquinas agrícolas, conservação e comercialização de pescado e inspetores de pesca industrial e artesanal.
Os cursos foram escolhidos depois de um “diagnóstico realizado por peritos na matéria” sobre as necessidades do mercado, explicou Martilene dos Santos.
“A nossa perspetiva, o que nos move, é o compromisso que temos com a empregabilidade na Guiné-Bissau e o desenvolvimento do país. É preciso dotar as empresas com mão-de-obra qualificada”, salientou.
A propina mensal para frequentar um curso no IPT será de 40.000 francos cfa (cerca de 60 euros).
O grupo Ensinus é detido maioritariamente pelo grupo Lusófona, que também está presente na Guiné-Bissau através de um estabelecimento universitário.
Artigo publicado a 23/04/2018 em Diário de Notícias